Deixas-te Convidar?

– E se o convite for simplesmente estar, ficar comigo em silêncio

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Comigo… Conhecida/o?  Desconhecida/o?

Eu, indistinta/o. Alguém que te convida…

Talvez na descoberta de algo… maior? diferente? único? surpreendente?…

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– E se o convite for simplesmente responder com leveza a este simples e talvez comum desafio?

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Aceitas? 

Aventuras-te?

Arriscas-te? 

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– Permites(-te)?

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Além de qualquer lógica ou motivação, eu aqui disponível para contigo estar, partilhar, descobrir.

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Tem a vida para cada acontecimento uma justificação? 

Haverá uma fórmula para cada existência, sentimento, acção?

Uma fórmula para cada vida? 

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Desafio-te para que por ti descubras o que poderás encontrar na entrega a esta simplicidade de estar, ser comigo em silêncio.

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Fora os medos, fora as expectativas, fora os preconceitos.

Comigo Em Silêncio

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– Deixas-te Convidar?

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https://www.ompoint.org/pt/events/with-me-in-silence/

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Se

Se és capaz de manter a tua calma, quando

todo o mundo ao redor já a perdeu e te culpa.

De crer em ti quando estão todos duvidando,

e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,

ou, enganado, não mentir ao mentiroso,

Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,

e não parecer bom demais, nem pretensioso.

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Se és capaz de pensar – sem que a isso só te atires,

de sonhar – sem fazer dos sonhos teus senhores.

Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,

tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas

em armadilhas as verdades que disseste,

E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,

e refazê-las com o bem pouco que te reste.

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Se és capaz de arriscar numa única parada,

tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.

E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,

resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,

a dar seja o que for que neles ainda existe.

E a persistir assim quando, exausto, contudo,

resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

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Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,

e, entre Reis, não perder a naturalidade.

E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,

se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,

ao minuto fatal todo o valor e brilho…

(…)

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Rudyard Kipling

Tradução de Guilherme de Almeida, via Expresso

virtude

Qual é a primeira virtude?
A humildade.
Qual é a segunda?
A humildade.
Qual a terceira? A humildade.
Sempre que me fazem a mesma pergunta,
dar-vos-ei a mesma resposta.

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Santo Agostinho

O Cuidado

“(…) O cuidado não é apenas uma espécie de técnica de manutenção. Certamente há uma dimensão técnica importante no cuidado, mas ele não se realiza humanamente sem a escuta, o reconhecimento do outro, a empatia, a solicitude, a participação ou a delicadeza. No princípio do cuidado está a ativação da nossa responsabilidade pelo outro. Como no seu oposto está a indiferença, o abandono ou o descarte.

(…) é o cuidado a grande experiência humanizadora, o lugar do mundo onde mais aprendemos, o grande espaço de sabedoria autêntica.” 

José Tolentino Mendonça, em Cuidar da Vida Frágil, 08.02.2021

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Cuidar Juntos

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